domingo, 2 de novembro de 2014

Trajetória formativa: entrelaçando saberes... estudo do meio como lugar de aprendizagem do/discente.

Periódico: Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas)
Publicação:  - 2009, Vol. 14, n. 3
Titulo do artigo:
Trajetória formativa: entrelaçando saberes... estudo do meio como lugar de aprendizagem do/discente.
Autor: CARDOSO, Giovanna Marget Menezes.
Resumo
As reflexões propostas neste artigo são em decorrência de uma prática educativa que visa fazer do processo de ensinagem na sala de aula, um espaço de pesquisa. Tal proposta de trabalho tem viés nos estudos do componente curricular Fundamentos da Educação Infantil, a qual é oferecida no quinto semestre do curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade do Estado da Bahia / UNEB - Campus XI, Serrinha/BA. Nesta perspectiva vivenciar uma prática educativa que reconheça a pesquisa como um princípio não só científico, mas, também educativo, podendo ser colocado como um paradigma da metodologia de ensino e aprendizagem. Para que este paradigma possa se desenvolver se faz mister considerar que a pesquisa alimenta-se de questionamentos elaborados, que devam ter como premissa a argumentação, fundamentação e manejo crítico do já conhecido. A abordagem metodológica se se fundamenta na perspectiva sócio-interacionista, com reflexões teóricas e trabalho de campo, tendo como instrumentos de coleta de dados a observação e entrevista. Os estudos teóricos e os dados coletados em campo permitiram comparar, elaborar hipóteses e organizar/sistematizar a realidade estudada/investigada. Os resultados evidenciam as contribuições da experiência em pesquisa no avanço/amadurecimento profissional dos educandos. Numa produção muito significativa, como resultado final os educandos apresentam o simpósio, fica explicito, nas comunicações, a percepção de que o objetivo maior da pesquisa no processo de ensino é fazer dos educandos um parceiro de trabalho ativo, participativo, produtivo e re-construtivo.
Palavras-chave : Pesquisa; Prática pedagógica; Ensino e aprendizagem.
Link:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-40772009000300011&lng=pt&nrm=is&tlng=pt

Formação inicial do professor pesquisador através do programa PIBIC/CNPq: o que nos diz a prática profissional de egressos?.

Periódico: Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas)
Publicação:  - 2009, Vol. 14, n. 2
Titulo do artigo:
Formação inicial do professor pesquisador através do programa PIBIC/CNPq: o que nos diz a prática profissional de egressos?.
Autor: PIRES, Regina Celi Machado.
Resumo
Este artigo versa sobre os resultados de uma pesquisa de doutorado (2008). O objetivo foi conhecer, analisar e explicar as contradições, harmonias, correspondências e diferenças existentes entre a formação inicial do professor pesquisador universitário, realizada pelo PIBIC/CNPq/UNEB e a prática profissional de seus egressos. A hipótese principal de trabalho entende que o egresso do PIBIC/CNPq se torna um professor pesquisador universitário. Acompanhamos o surgimento e desenvolvimento de órgãos que apoiaram a formação de recursos humanos para a pesquisa no país e ressaltamos o surgimento do CNPq (1951), com a criação da Bolsa do Estudante que viria a se tornar o PIBIC (1989). Trabalhamos com questionário eletrônico, entrevista semi-estruturada e análise de documentos. Detalhadamente, analisamos as Resoluções Normativas do PIBIC/CNPq e pesquisamos 87 egressos (69%), em uma população de 127 (PIBIC/UNEB -1997-2007), com recorte para uma subamostra de 21 casos, que afirmaram estar na docência do ensino superior. Oito desses egressos foram entrevistados, em profundidade e suas falas categorizadas e analisadas, na perspectiva do materialismo histórico-dialético. Concluímos que, embora os egressos PIBIC/UNEB alcancem o mestrado na medida julgada satisfatória pelo CNPq, um professor da educação superior, nas condições de trabalho demonstradas, não consegue desenvolver pesquisa em nível de qualidade. As proposições visam um salto qualitativo indispensável à formação de novas gerações de professores pesquisadores. Essa preparação deve contemplar formação geral, filosófica e metodológica, orientada para a transformação do modo de produzir ciência, no país, partindo-se da concepção do pesquisador em bases reais, como um trabalhador e não como um ser idealizado e talentoso.
Palavras-chave : Formação professor-pesquisador; Universidade; Iniciação científica; PIBIC/CNPq; Avaliação de egressos.
Link:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-40772009000200012&lng=pt&nrm=is&tlng=pt

Avaliação, reflexão e pesquisa na formação inicial de professores/as.

Periódico: Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas)
Publicação:  - 2009, Vol. 14, n. 1
Titulo do artigo:
Avaliação, reflexão e pesquisa na formação inicial de professores/as.
Autor: SILVA, Itamar Mendes da.
Resumo
O presente artigo discute procedimentos de acolhimento da reflexão e da pesquisa, mediadas pela avaliação no processo de formação inicial de professores - primeiros anos do curso de pedagogia. Explicita a mudança no envolvimento dos alunos com a disciplina em que se desenvolveu o trabalho - História da Educação - e com a avaliação da aprendizagem. Constatou-se que a reflexão e a pesquisa constituem alternativas viáveis à aquisição de informações significativas, ao trabalho em equipe e, ainda, podem oferecer perspectivas promissoras à formação inicial de professores.
Palavras-chave : Avaliação; Pesquisa; Reflexão; Metodologia; Gestão.
Link:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-40772009000100008&lng=pt&nrm=is&tlng=pt

Conhecimento em educação: um olhar desde o estudo sobre redes de pesquisa e colaboração ou os sapatos da educação.

Periódico: Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas)
Publicação:  - 2014, Vol. 19, n. 3
Titulo do artigo:
Conhecimento em educação: um olhar desde o estudo sobre redes de pesquisa e colaboração ou os sapatos da educação.
Autor: LEITE, Denise.
Resumo
Os grupos de pesquisa acadêmicos formam redes que conectam pessoas, instituições, agências, empresas, cujas relações partilhadas em um período de tempo têm a finalidade de produzir conhecimento. Assim, produzir conhecimento em colaboração, escrever e publicar em coautoria são parte das atividades dos pesquisadores que trabalham em redes originadas em um ou mais grupos de pesquisa acadêmicos. Tal atividade vem sendo perscrutada através da análise de redes sociais (ARS), uma área de estudos e uma técnica de investigação, um conjunto de teorias, modelos e aplicações seriamente envolvido com a alteração de padrões nas formas de produzir conhecimentos e consequentemente com as interações e inter-relações que afetam as pessoas ao produzirem conhecimentos em rede. Ao estudar avaliação de redes de pesquisa e colaboração, pesquisa apoiada pelo CNPq, algumas peculiaridades sobre a produção de conhecimento em Educação, vista em contraste com outras áreas de conhecimento, foram detectadas e são apresentadas e discutidas neste texto.
Palavras-chave : Produção de conhecimento; Avaliação; Redes de pesquisa; Educação. Coautoria Autoria.
Link:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-40772014000300012&lng=pt&nrm=is&tlng=pt

Tecnociência, pensamento e formação na educação superior.

Periódico: Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas)
Publicação:  - 2014, Vol. 19, n. 3
Titulo do artigo:
Tecnociência, pensamento e formação na educação superior.
Autor: GOERGEN, Pedro.
Resumo
Este ensaio tem o propósito de refletir sobre a relação entre conhecimento, pensamento e formação, no contexto da educação superior. Ponto de partida é a relevância do uso intensivo da ciência e tecnologia para a vida social, política e econômica na sociedade contemporânea. Dentre as principais instituições encarregadas de desenvolver e difundir conhecimento e tecnologia encontram-se aquelas da área de educação superior. Elas assumem cada vez mais o discurso do conhecimento instrumental, útil e mercadológico, sem considerar seu lado controverso e obscuro, em termos sociais e históricos. Neste mesmo movimento, relegam a um segundo plano sua tarefa crítico-reflexiva e formativa das novas gerações. Pretendo chamar a atenção para esta realidade, defendendo a tese de que o pensamento crítico-transgressor é essencial ao processo formativo. E, em termos práticos, fundamental, também, da formação de docentes e estudantes.
Palavras-chave : Educação superior; Universidade; Ciência e tecnologia; Pensamento crítico; Formação docente.

Avaliação de redes de pesquisa e colaboração.

Periódico: Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas)
Publicação:  - 2014, Vol. 19 , n. 1
Titulo do artigo:
Avaliação de redes de pesquisa e colaboração.
Autor: LEITE, Denise et al.
Resumo
O setor acadêmico brasileiro vive um momento de estresse quantitativista. Docentes e pesquisadores são avaliados pelas métricas individuais de sua produção bibliográfica. Apesar de sua importância, a colaboração no trabalho de pesquisa em grupo, nas redes de pesquisa, ainda não constitui objeto de avaliação sistemática. Medem-se os produtos, mas os processos que os geram permanecem desconhecidos. Este estudo objetivou construir marcadores para a avaliação de processos interativos de trabalho em redes de pesquisa. Entendemos que este tipo de rede se estabelece quando um grupo colabora com a intenção de produzir conhecimento. A literatura consultada apontou que, embora tal interação possa ser representada graficamente, há ainda número reduzido de trabalhos sobre o tema da avaliação de redes de pesquisa e colaboração ou de parceria em pesquisa. A partir da teoria, desenvolvemos uma metodologia de análise de currículos de pesquisadores com uso de softwares para construção de planilhas de dados, contagem de coautorias e análise de redes sociais. Estas técnicas permitiram a elaboração de planilhas da produção bibliográfica dos pesquisadores, de grafos representando suas redes e a construção de um protocolo de avaliação de redes de colaboração e pesquisa. Os sujeitos investigados foram pesquisadores 1A do CNPq, líderes de grupo de pesquisa nas áreas de Educação, Engenharia de Produção e Física. Os resultados identificam 10 marcadores/indicadores quali-quantitativos para avaliação de processos de pesquisa em rede que foram testados e validados em contexto de aplicação.
Palavras-chave : Avaliação; Redes pesquisa; Colaboração científica; Indicadores avaliação.
Link:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-40772014000100014&lng=pt&nrm=is&tlng=pt

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Educação superior e formação de professores: o papel da investigação na constituição identitária profissional docente

Periódico: Perspectiva
Publicação: Volume 29, numero 2, julho-dezembro 2011, p. 561-594
Titulo do artigo: Educação Superior E Formação De Professores: O Papel Da Investigação Na Constituição Identitária Profissional Docente
Autoras: Leanete Thomas Dotta, Amélia Lopes, Luciana Maria Giovanni

RESUMO:

Este artigo tem por objetivo discutir elementos ligados ao papel da pesquisa na constituição identitária de formadores de professores que atuam em cursos de Licenciaturas, no contexto da educação superior brasileira. A reflexão é resultado da análise de dados que emergiram de um estudo sobre identidades profissionais de formadores de professores, que, por sua vez, objetivou conhecer e analisar as identidades profissionais docentes de formadores de professores de cursos de Licenciaturas. As discussões centram-se na dupla face das identidades profissionais dos sujeitos – as identidades biográficas (para si) e as estruturais (para o outro). Os dados foram recolhidos por entrevista semi diretiva e a análise de conteúdo foi realizada com apoio do software Nvivo 8. Apresenta-se a caracterização dos sujeitos com relação ao gênero, estado civil, número de filhos e dados referentes às questões socioeconômicas. Apresenta-se ainda o seu perfil de formação. Os dados referentes às questões que envolvem a pesquisa indicaram a ausência de contato com a pesquisa na formação inicial. Já na pós-graduação, nomeadamente no mestrado e doutorado, os sujeitos tiveram contato intenso com a pesquisa. Contudo, concluiu-se, a partir dos dados, que a pesquisa não é um encaminhamento usual no trabalho dos professores, nem mesmo que é elemento de significância para a docência dos sujeitos. Assim, apesar de os programas de pós-graduação serem portadores de propostas identitárias voltadas à pesquisa, não se percebeu uma ruptura com as identidades reais, ou seja, as identidades herdadas das gerações precedentes, da formação inicial e dos contextos de trabalho. Logo, identificam-se identidades ausentes do reconhecimento da importância da pesquisa como elemento constitutivo da docência. 


Palavras-chave: Identidades Profissionais; Pesquisa – Educação Superior; Formadores de Professores