domingo, 2 de novembro de 2014

Trajetória formativa: entrelaçando saberes... estudo do meio como lugar de aprendizagem do/discente.

Periódico: Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas)
Publicação:  - 2009, Vol. 14, n. 3
Titulo do artigo:
Trajetória formativa: entrelaçando saberes... estudo do meio como lugar de aprendizagem do/discente.
Autor: CARDOSO, Giovanna Marget Menezes.
Resumo
As reflexões propostas neste artigo são em decorrência de uma prática educativa que visa fazer do processo de ensinagem na sala de aula, um espaço de pesquisa. Tal proposta de trabalho tem viés nos estudos do componente curricular Fundamentos da Educação Infantil, a qual é oferecida no quinto semestre do curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade do Estado da Bahia / UNEB - Campus XI, Serrinha/BA. Nesta perspectiva vivenciar uma prática educativa que reconheça a pesquisa como um princípio não só científico, mas, também educativo, podendo ser colocado como um paradigma da metodologia de ensino e aprendizagem. Para que este paradigma possa se desenvolver se faz mister considerar que a pesquisa alimenta-se de questionamentos elaborados, que devam ter como premissa a argumentação, fundamentação e manejo crítico do já conhecido. A abordagem metodológica se se fundamenta na perspectiva sócio-interacionista, com reflexões teóricas e trabalho de campo, tendo como instrumentos de coleta de dados a observação e entrevista. Os estudos teóricos e os dados coletados em campo permitiram comparar, elaborar hipóteses e organizar/sistematizar a realidade estudada/investigada. Os resultados evidenciam as contribuições da experiência em pesquisa no avanço/amadurecimento profissional dos educandos. Numa produção muito significativa, como resultado final os educandos apresentam o simpósio, fica explicito, nas comunicações, a percepção de que o objetivo maior da pesquisa no processo de ensino é fazer dos educandos um parceiro de trabalho ativo, participativo, produtivo e re-construtivo.
Palavras-chave : Pesquisa; Prática pedagógica; Ensino e aprendizagem.
Link:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-40772009000300011&lng=pt&nrm=is&tlng=pt

Formação inicial do professor pesquisador através do programa PIBIC/CNPq: o que nos diz a prática profissional de egressos?.

Periódico: Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas)
Publicação:  - 2009, Vol. 14, n. 2
Titulo do artigo:
Formação inicial do professor pesquisador através do programa PIBIC/CNPq: o que nos diz a prática profissional de egressos?.
Autor: PIRES, Regina Celi Machado.
Resumo
Este artigo versa sobre os resultados de uma pesquisa de doutorado (2008). O objetivo foi conhecer, analisar e explicar as contradições, harmonias, correspondências e diferenças existentes entre a formação inicial do professor pesquisador universitário, realizada pelo PIBIC/CNPq/UNEB e a prática profissional de seus egressos. A hipótese principal de trabalho entende que o egresso do PIBIC/CNPq se torna um professor pesquisador universitário. Acompanhamos o surgimento e desenvolvimento de órgãos que apoiaram a formação de recursos humanos para a pesquisa no país e ressaltamos o surgimento do CNPq (1951), com a criação da Bolsa do Estudante que viria a se tornar o PIBIC (1989). Trabalhamos com questionário eletrônico, entrevista semi-estruturada e análise de documentos. Detalhadamente, analisamos as Resoluções Normativas do PIBIC/CNPq e pesquisamos 87 egressos (69%), em uma população de 127 (PIBIC/UNEB -1997-2007), com recorte para uma subamostra de 21 casos, que afirmaram estar na docência do ensino superior. Oito desses egressos foram entrevistados, em profundidade e suas falas categorizadas e analisadas, na perspectiva do materialismo histórico-dialético. Concluímos que, embora os egressos PIBIC/UNEB alcancem o mestrado na medida julgada satisfatória pelo CNPq, um professor da educação superior, nas condições de trabalho demonstradas, não consegue desenvolver pesquisa em nível de qualidade. As proposições visam um salto qualitativo indispensável à formação de novas gerações de professores pesquisadores. Essa preparação deve contemplar formação geral, filosófica e metodológica, orientada para a transformação do modo de produzir ciência, no país, partindo-se da concepção do pesquisador em bases reais, como um trabalhador e não como um ser idealizado e talentoso.
Palavras-chave : Formação professor-pesquisador; Universidade; Iniciação científica; PIBIC/CNPq; Avaliação de egressos.
Link:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-40772009000200012&lng=pt&nrm=is&tlng=pt

Avaliação, reflexão e pesquisa na formação inicial de professores/as.

Periódico: Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas)
Publicação:  - 2009, Vol. 14, n. 1
Titulo do artigo:
Avaliação, reflexão e pesquisa na formação inicial de professores/as.
Autor: SILVA, Itamar Mendes da.
Resumo
O presente artigo discute procedimentos de acolhimento da reflexão e da pesquisa, mediadas pela avaliação no processo de formação inicial de professores - primeiros anos do curso de pedagogia. Explicita a mudança no envolvimento dos alunos com a disciplina em que se desenvolveu o trabalho - História da Educação - e com a avaliação da aprendizagem. Constatou-se que a reflexão e a pesquisa constituem alternativas viáveis à aquisição de informações significativas, ao trabalho em equipe e, ainda, podem oferecer perspectivas promissoras à formação inicial de professores.
Palavras-chave : Avaliação; Pesquisa; Reflexão; Metodologia; Gestão.
Link:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-40772009000100008&lng=pt&nrm=is&tlng=pt

Conhecimento em educação: um olhar desde o estudo sobre redes de pesquisa e colaboração ou os sapatos da educação.

Periódico: Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas)
Publicação:  - 2014, Vol. 19, n. 3
Titulo do artigo:
Conhecimento em educação: um olhar desde o estudo sobre redes de pesquisa e colaboração ou os sapatos da educação.
Autor: LEITE, Denise.
Resumo
Os grupos de pesquisa acadêmicos formam redes que conectam pessoas, instituições, agências, empresas, cujas relações partilhadas em um período de tempo têm a finalidade de produzir conhecimento. Assim, produzir conhecimento em colaboração, escrever e publicar em coautoria são parte das atividades dos pesquisadores que trabalham em redes originadas em um ou mais grupos de pesquisa acadêmicos. Tal atividade vem sendo perscrutada através da análise de redes sociais (ARS), uma área de estudos e uma técnica de investigação, um conjunto de teorias, modelos e aplicações seriamente envolvido com a alteração de padrões nas formas de produzir conhecimentos e consequentemente com as interações e inter-relações que afetam as pessoas ao produzirem conhecimentos em rede. Ao estudar avaliação de redes de pesquisa e colaboração, pesquisa apoiada pelo CNPq, algumas peculiaridades sobre a produção de conhecimento em Educação, vista em contraste com outras áreas de conhecimento, foram detectadas e são apresentadas e discutidas neste texto.
Palavras-chave : Produção de conhecimento; Avaliação; Redes de pesquisa; Educação. Coautoria Autoria.
Link:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-40772014000300012&lng=pt&nrm=is&tlng=pt

Tecnociência, pensamento e formação na educação superior.

Periódico: Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas)
Publicação:  - 2014, Vol. 19, n. 3
Titulo do artigo:
Tecnociência, pensamento e formação na educação superior.
Autor: GOERGEN, Pedro.
Resumo
Este ensaio tem o propósito de refletir sobre a relação entre conhecimento, pensamento e formação, no contexto da educação superior. Ponto de partida é a relevância do uso intensivo da ciência e tecnologia para a vida social, política e econômica na sociedade contemporânea. Dentre as principais instituições encarregadas de desenvolver e difundir conhecimento e tecnologia encontram-se aquelas da área de educação superior. Elas assumem cada vez mais o discurso do conhecimento instrumental, útil e mercadológico, sem considerar seu lado controverso e obscuro, em termos sociais e históricos. Neste mesmo movimento, relegam a um segundo plano sua tarefa crítico-reflexiva e formativa das novas gerações. Pretendo chamar a atenção para esta realidade, defendendo a tese de que o pensamento crítico-transgressor é essencial ao processo formativo. E, em termos práticos, fundamental, também, da formação de docentes e estudantes.
Palavras-chave : Educação superior; Universidade; Ciência e tecnologia; Pensamento crítico; Formação docente.

Avaliação de redes de pesquisa e colaboração.

Periódico: Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas)
Publicação:  - 2014, Vol. 19 , n. 1
Titulo do artigo:
Avaliação de redes de pesquisa e colaboração.
Autor: LEITE, Denise et al.
Resumo
O setor acadêmico brasileiro vive um momento de estresse quantitativista. Docentes e pesquisadores são avaliados pelas métricas individuais de sua produção bibliográfica. Apesar de sua importância, a colaboração no trabalho de pesquisa em grupo, nas redes de pesquisa, ainda não constitui objeto de avaliação sistemática. Medem-se os produtos, mas os processos que os geram permanecem desconhecidos. Este estudo objetivou construir marcadores para a avaliação de processos interativos de trabalho em redes de pesquisa. Entendemos que este tipo de rede se estabelece quando um grupo colabora com a intenção de produzir conhecimento. A literatura consultada apontou que, embora tal interação possa ser representada graficamente, há ainda número reduzido de trabalhos sobre o tema da avaliação de redes de pesquisa e colaboração ou de parceria em pesquisa. A partir da teoria, desenvolvemos uma metodologia de análise de currículos de pesquisadores com uso de softwares para construção de planilhas de dados, contagem de coautorias e análise de redes sociais. Estas técnicas permitiram a elaboração de planilhas da produção bibliográfica dos pesquisadores, de grafos representando suas redes e a construção de um protocolo de avaliação de redes de colaboração e pesquisa. Os sujeitos investigados foram pesquisadores 1A do CNPq, líderes de grupo de pesquisa nas áreas de Educação, Engenharia de Produção e Física. Os resultados identificam 10 marcadores/indicadores quali-quantitativos para avaliação de processos de pesquisa em rede que foram testados e validados em contexto de aplicação.
Palavras-chave : Avaliação; Redes pesquisa; Colaboração científica; Indicadores avaliação.
Link:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1414-40772014000100014&lng=pt&nrm=is&tlng=pt

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Educação superior e formação de professores: o papel da investigação na constituição identitária profissional docente

Periódico: Perspectiva
Publicação: Volume 29, numero 2, julho-dezembro 2011, p. 561-594
Titulo do artigo: Educação Superior E Formação De Professores: O Papel Da Investigação Na Constituição Identitária Profissional Docente
Autoras: Leanete Thomas Dotta, Amélia Lopes, Luciana Maria Giovanni

RESUMO:

Este artigo tem por objetivo discutir elementos ligados ao papel da pesquisa na constituição identitária de formadores de professores que atuam em cursos de Licenciaturas, no contexto da educação superior brasileira. A reflexão é resultado da análise de dados que emergiram de um estudo sobre identidades profissionais de formadores de professores, que, por sua vez, objetivou conhecer e analisar as identidades profissionais docentes de formadores de professores de cursos de Licenciaturas. As discussões centram-se na dupla face das identidades profissionais dos sujeitos – as identidades biográficas (para si) e as estruturais (para o outro). Os dados foram recolhidos por entrevista semi diretiva e a análise de conteúdo foi realizada com apoio do software Nvivo 8. Apresenta-se a caracterização dos sujeitos com relação ao gênero, estado civil, número de filhos e dados referentes às questões socioeconômicas. Apresenta-se ainda o seu perfil de formação. Os dados referentes às questões que envolvem a pesquisa indicaram a ausência de contato com a pesquisa na formação inicial. Já na pós-graduação, nomeadamente no mestrado e doutorado, os sujeitos tiveram contato intenso com a pesquisa. Contudo, concluiu-se, a partir dos dados, que a pesquisa não é um encaminhamento usual no trabalho dos professores, nem mesmo que é elemento de significância para a docência dos sujeitos. Assim, apesar de os programas de pós-graduação serem portadores de propostas identitárias voltadas à pesquisa, não se percebeu uma ruptura com as identidades reais, ou seja, as identidades herdadas das gerações precedentes, da formação inicial e dos contextos de trabalho. Logo, identificam-se identidades ausentes do reconhecimento da importância da pesquisa como elemento constitutivo da docência. 


Palavras-chave: Identidades Profissionais; Pesquisa – Educação Superior; Formadores de Professores


Em foco: pesquisa-ação sobre a prática docente

Periódico: Educação e Pesquisa
Publicação: Volume 31, numero 3, setembro-dezembro 2005
Titulo do artigo: Em Foco: Pesquisa-Ação sobre a Prática Docente
Autor: Maria Amélia Santoro Franco

RESUMO:

A pesquisa-ação tem sido utilizada, nas últimas décadas, de diferentes maneiras, a partir de diversas intencionalidades, passando a compor um vasto mosaico de abordagens teórico-metodológicas, instigando-nos a refletir sobre sua essencialidade epistemológica, bem como sobre suas possibilidades como práxis investigativa. O presente trabalho aprofunda reflexões sobre a pertinência e as possibilidades da pesquisa-ação como instrumento pedagógico e científico, buscando indicativos de respostas às questões: a pesquisa-ação deve ser essencialmente uma pesquisa intencionada à transformação participativa, em que sujeitos e pesquisadores interagem na produção de novos conhecimentos? Deve assumir o caráter formativo-emancipatório? Mediando pesquisas e estudos já realizados, buscou-se estruturar um processo pedagógico para a pesquisa-ação, que organize a questão da coerência entre a ontologia e a epistemologia pretendida na pesquisa. Para tanto, foi necessário estabelecer referências às questões: de que pesquisa falamos quando nos referimos à pesquisa-ação? Ou mesmo, de que ação falamos quando nos referimos à pesquisa-ação? E ainda, como pesquisa e ação se integram na prática pedagógica da pesquisa-ação? O trabalho realça que a pesquisa-ação, estruturada dentro de seus princípios geradores, é uma pesquisa eminentemente pedagógica, dentro da perspectiva de ser o exercício pedagógico, configurado como uma ação que cientificiza a prática educativa, a partir de princípios éticos que visualizam a contínua formação e emancipação de todos os sujeitos da prática.


Palavras-chave: Pesquisa educacional - Pesquisa-ação - Prática pedagógica - Epistemologia.

O tema da formação de professores: trajetórias e tendências do campo na pesquisa e na ação

Periódico: Educação e Pesquisa
Publicação: Volume 39, numero 3, Julho- Setembro 2013
Titulo do artigo: O Tema Da Formação De Professores: Trajetórias e Tendências do Campo na Pesquisa e na Ação
Autor: Maria Izabel da Cunha

RESUMO:
O conhecimento dos movimentos epistemológicos, culturais e políticos que definiu, em uma perspectiva histórica, a compreensão do campo da formação de professores, pode ser uma significativa contribuição para a prática da formação. Entender esse processo na sua dimensão evolutiva favorece o entendimento da complexidade desse campo de conhecimento e as múltiplas influências que se estabelecem sobre ele. O objetivo deste trabalho, portanto, é mapear e estudar as tendências teórico-práticas que marcaram a compreensão da docência no Brasil, preferencialmente no período que se inicia na segunda metade do século XX. O trabalho reconhece sua condição aleatória e não pretende exclusividade a respeito do tema. A partir do mapeamento realizado, conclui-se que as diferentes tendências teórico-práticas para a docência tiveram significativos impactos nas pesquisas educacionais e essas, por sua vez, também exerceram um papel de protagonismo nas mudanças paradigmáticas que atingiram a formação de professores. Na medida em que o paradigma da racionalidade técnica foi dando lugar à compreensão do fenômeno educativo como produzido social e culturalmente, houve significativas mudanças nas formas de produzir conhecimento na área da educação. Todas as fases que marcam as tendências dos estudos a respeito da formação de professores produziram conceitos e se apresentaram como produtos e produtoras das ações formativas, influenciando e sendo influenciadas pelas políticas, legislações e culturas.


Palavras-chave: Formação de professores - Tendências teórico-práticas para a docência - Políticas de formação docente - Desenvolvimento profissional docente.

Ensinar ciências por investigação: em quê estamos de acordo?

Periódico: Revista Ensino
Publicação: Volume 9, numero 1, Junho 2007, p. 72-89
Titulo do artigo: Ensinar Ciências Por Investigação: Em Quê Estamos De Acordo?
Autoras: Danusa Munford e Maria Emília Caixeta de Castro e Lima

RESUMO:

Este trabalho objetiva apresentar e discutir fundamentos teóricos e filosóficos do ensino por   investigação, procurando abordar algumas concepções dessa abordagem que são consideradas pouco apropriadas. Essa perspectiva de ensino vem orientando um curso de  pós-graduação lato senso, ministrado pelo Centro de Ensino de Ciências e Matemática de  Minas Gerais. Tomamos como pressupostos básicos as idéias de: 1) as explicações  científicas surgem e se desenvolvem enquanto espaço de investigação orientada; 2) nos processos de formação de professores é preciso estabelecer um espaço permanente de investigação e trocas de vivências entre eles acerca da implementação dessa metodologia em seu trabalho. Os resultados até aqui encontrados dão conta de que houve uma ampliação significativa no entendimento dos professores sobre o que é ensino por investigação e quanto às suas aproximações e diferenças com um ensino experimental ou baseado em atividades de investigação simples e ritualística.


Palavras chaves: investigação, ensino de ciências e formação de professores

Alfabetização Científica no Clube de Ciências do Ensino Fundamental: uma questão de inscrição

Periódico: Revista Ensino
Publicação: Volume 12, numero 2, maio- agosto 2010, p. 11-26

Titulo do artigo: Alfabetização Científica no Clube de Ciências do Ensino Fundamental: uma questão de inscrição

Autor: Moisés Alves de Oliveira

 

RESUMO:

Neste trabalho são apresentadas algumas reflexões acerca do processo de alfabetização científica em atividades práticas de um clubinho de ciências. A questão que motivou a pesquisa foi: Quais mediações articulam a alfabetização científica e a realidade das coisas? A perspectiva teórico-metodológica valeu-se do conceito latouriano de inscrição e da perspectiva etnográfica não moderna. A análise foi desenvolvida em duas etapas: A) uma descrição considerando o efeito da exposição visual como inscrição direta, que mantém dicotomizadas as concepções de natureza e conhecimento; B) levando-se em conta as mediações que se articulam como inscrição para tornar possível um conhecimento científico específico. Finalizamos propondo que a realidade existe quando a inscrição torna inseparáveis os meios que produzem do que é produzido, segundo um maneirismo particular.


Palavras-chave: Alfabetização Científica; Inscrição; Clubinho de Ciências

Percursos Históricos de Ensinar Ciências através de Atividades Investigativas

Periódico: Revista Ensino
Publicação: Volume 13, numero 1, Janeiro- Abril 2011, p. 121-138

Titulo do artigo: Percursos Históricos de Ensinar Ciências Através de Atividades Investigativas

Autor: Guilherme Trópia

RESUMO:

Neste trabalho, discuto momentos em que a perspectiva do ensino por atividades investigativas foi debatida por estudiosos da educação em Ciências. Recorro aos trabalhos de John Dewey no início do século XX que propõem a investigação na escola a partir do Método Científico. Apresento as reformas curriculares em 1950-1960 no ensino de Ciências no Brasil em que materiais didáticos propunham a realização de investigações científicas. E por fim, discorro sobre a retomada da perspectiva investigativa no final do século XX com discussões sobre natureza da Ciência e relações entre a Ciência e a sociedade no ensino de Ciências. Aponto que os fundamentos da perspectiva investigativa no ensino de Ciências estão intimamente relacionados às concepções de Ciência em discussão em cada momento histórico.



Palavras-chave: Ensino de Ciências; Atividades Investigativas, História do Ensino de Ciências.

Atividades Investigativas no Ensino de Ciências: aspectos históricos e diferentes abordagens

Periódico: Revista ensino
Publicação: Volume 13, numero 3, Setembro-Dezembro 2011, p. 67-80

Titulo do artigo: Atividades Investigativas No Ensino De Ciências: Aspectos Históricos E Diferentes Abordagens

Autores: Andreia Freitas Zompero, Carlos Eduardo Laburú

RESUMO:

Neste estudo, realizamos uma discussão sobre as diferentes abordagens para a utilização de atividades investigativas no ensino de Ciências apresentadas  na visão de diversos autores. As atividades investigativas apresentam denominações distintas na literatura, como: inquiry, ensino por investigação, ensino por projetos, dentre outras. Os autores concordam que essa perspectiva de ensino proporciona ao aluno, além da aprendizagem de conceitos e procedimentos, o desenvolvimento de diversas habilidades cognitivas e a compreensão da natureza da ciência. O estudo apresenta características apontadas por diversos autores, tanto no que se refere a atividades investigativas, como também visa mostrar o caráter não conclusivo que esta abordagem de ensino apresenta. Além das diferentes abordagens, também foram enfatizado os aspectos históricos que envolvem o ensino com a utilização de atividades investigativas.


Palavras-chave: Ensino de ciências, atividades investigativas, aspectos históricos

Perfil Conceitual como Tema de Pesquisa e sua Aplicação em Conteúdos de Biologia

Periódico: Revista Ensino
Publicação: Volume 15, numero 1. Janeiro- Abril 2013, p. 193-208
Titulo do artigo: Perfil Conceitual Como Tema De Pesquisa E Sua Aplicação Em Conteúdos De Biologia
Autores: Alexandre Cunha Viera, Luiz Augusto Coimbra de Rezende Filho

RESUMO:

Este trabalho traz um levantamento sobre como pesquisas têm  trabalhado teórica e metodologicamente noções de perfil conceitual em  Biologia. Em oito trabalhos selecionados, foram apreciados os aportes teóricos  e as ferramentas usadas para coleta e análise dos dados. Foi observado que os autores utilizam tanto os referenciais teóricos e a metodologia propostos  para o Modelo de Mudança do Perfil Conceitual, quanto referenciais  complementares e métodos estatísticos, buscando avanços nas pesquisas. Nem todos os trabalhos conseguiram definir perfis conceituais para as noções estudadas, pois estas nem sempre atendiam todas as condições necessárias. A abordagem didática baseada nessa noção apontou contribuições para o enriquecimento dos perfis dos alunos e para a conscientização sobre a multidimensionalidade de um determinado conceito científico.


Palavras-chave: Perfil Conceitual. Educação. Produção Acadêmica

A Alfabetização Científica na Educação de Jovens e Adultos em Atividades Baseadas no Programa “Mão na Massa”

Periódico: Revista Ensino
Publicação: Volume 15, numero 2, maio-agosto 2013, p.123-140
Titulo do artigo: A Alfabetização Científica Na Educação De Jovens E Adultos Em Atividades Baseadas No Programa “Mão Na Massa
Autores: Luan da Costa Ramos, Luciana Passos Sá

RESUMO:

No presente trabalho tivemos o objetivo de promover a alfabetização científica na Educação de Jovens e Adultos por meio de atividades investigativas pautadas nos princípios do projeto “Mão  na Massa”. Foram realizadas atividades relacionadas à flutuabilidade dos objetos, envolvendo conceitos como densidade, empuxo, pressão,  superfície de contato, dentre outros. Na análise dos dados utilizamos  como referencial teórico os Indicadores de Alfabetização Científica, propostos por Sasseron e Carvalho. Buscamos identificar, em falas e desenhos dos alunos, indícios do emprego desses indicadores para, com isso, verificar se a alfabetização científica foi favorecida com a proposta. As atividades tiveram boa receptividade dos alunos e os resultados apontam para a necessidade de melhorias na qualidade do ensino de ciências praticado  nessa modalidade de ensino.


Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos. Ensino de ciências. Alfabetização científica.

A Educação Científica como Elemento de Desenvolvimento Humano: uma perspectiva de construção discursiva

Periódico: Revista Ensino
Publicação: Volume 15, numero 2, maio-agosto 2013, p 105-122
Titulo do artigo: A Educação Científica Como Elemento De Desenvolvimento Humano: Uma Perspectiva De Construção Discursiva
Autora: Carmen Irene Correia de Oliveira
RESUMO:
O artigo discute a produção discursiva sobre educação  científica, considerando a rede de sentidos formada pelas noções de  cultura científica, divulgação, popularização e alfabetização científica. Foi realizada uma análise do documento Cultura Científica: um direito de todos.
Adotou-se o referencial teórico-metodológico da análise de discurso francesa e foi efetuada uma revisão de literatura sobre tais noções. A partir do levantamento dos termos-chave cultura científica, alfabetização científica, educação científica e divulgação científica, em todo documento, focalizou-se a apresentação da obra e os artigos nos quais esses termos estão presentes.  Uma leitura dos artigos vai indicar que a questão da cultura científica  está fortemente atrelada à educação, fazendo com que os argumentos  se construam no contexto de formações discursivas engendradas na  articulação ensino-tecnologia-ciência.

Palavras-chave: Cultura científica. Educação Científica. Análise do discurso.

O Enredo da Experimentação no Livro Didático: construção de conhecimentos ou reprodução de teorias e verdades científicas?

Periódico: Revista Ensaio
Publicação: Volume 15, numero 2,  maio-agosto 2013, p. 155-167
Titulo do artigo: O Enredo Da Experimentação No Livro Didático: Construção De  Conhecimentos Ou Reprodução De Teorias E Verdades Científicas?

Autor: Roque Ismael da Costa Güllich, Lenice Heloísa de Arruda Silva 

RESUMO:
Este trabalho buscou avançar na discussão das interfaces que o livro didático exerce na produção conceitual de práticas pedagógicas, de ideologias e na produção de sentido nas ciências e em seu ensino. Para tal, utilizou-se a pesquisa qualitativa com análise documental, a fim de analisar conteúdos organizados por meio de uma categorização temática. Foram analisados dez livros didáticos de Ciências de diferentes séries, autores e coleções, em uso e catalogados no Banco do Livro de escolas públicas de Dourados , Mato Grosso do Sul. Na maior parte dos livros analisados ficou clara a presença de uma visão de ciência reproducionista, o que pode ser expresso pela freqüência de 9:10. Tal fato permite uma compreensão de que os livros têm propiciado a reprodução de verdades científicas, e com isso acabam comprometendo a construção do conhecimento científico na escola. Evidenciou-se, também, que o discurso que o conteúdo apresenta é modo autoritário, fortalece a visão simplista de docência e o positivismo lógico como concepção de ciência. A conclusão remete à necessidade de repensar os modos de produção de ensino em Ciências, além de um exame das políticas públicas e a reflexão na-ação docente por meio da discussão efetiva acerca do livro didático nos programas de formação inicial e continuada.

Palavras-chave: Livro didático. Formação de professores. Ensino de Ciências

terça-feira, 27 de maio de 2014

Developing Scientific Literacy in a Primary School

Periódico: International Journal of Science Education
Publicação: Volume 34, Number 1, January 2012, pp. 127-152
Título do artigo: Developing Scientific Literacy in a Primary School
Published online: 25 May 2011

Abstract
The science education literature demonstrates that scientific literacy is generally valued and acknowledged among educators as a desirable student learning outcome. However, what scientific literacy really means in terms of classroom practice and student learning is debatable due to the inherent complexity of the term and varying expectations of what it means for learning outcomes. To date the teacher voice has been noticeably absent from this debate even though the very nature of teacher expertise lies at the heart of the processes which shape students' scientific literacy. The research reported in this paper taps into the expertise of (participating) primary teachers by analyzing the insights and thinking that emerged as they attempted to unravel some of the pedagogical complexities associated with constructing an understanding of scientific literacy in their own classrooms. The research examines the processes and structures within one primary school that were created to provide conditions to allow teachers to explore and build on the range of ideas that presently inform the scientific literacy debate. The research reports these teachers' views and practices that shaped their actions in teaching for scientific literacy.

A Multi-Year Study of the Impact of the Rice Model Teacher Professional Development on Elementary Science Teachers

Periódico: International Journal of Science Education
Publicação: Volume 34, Number 6, April 2012, pp. 855-877
Título do artigo: A Multi-Year Study of the Impact of the Rice Model Teacher Professional Development on Elementary Science Teachers
Published online: 20 Dec 2011
Abstract
A teacher professional development program for in-service elementary school science teachers, the Rice Elementary Model Science Lab (REMSL), was developed for urban school districts serving predominately high-poverty, high-minority students. Teachers with diverse skills and science capacities came together in Professional Learning Communities, one full day each week throughout an academic year, to create a classroom culture for science instruction. Approximately 80 teachers each year received professional development in science content and pedagogy using the same inquiry-based constructivist methods that the teachers were expected to use in their classrooms. During this four-year study, scientists and educators worked with elementary teachers in a year-long model science lab environment to provide science content and science pedagogy. The effectiveness of the program was measured using a mix of quantitative and qualitative methods that allowed the researchers to triangulate the findings from quantitative measures, such as content test and surveys, with the emerging themes from the qualitative instruments, such as class observations and participant interviews. Results showed that, in all four years, teachers from the REMSL Treatment group have significantly increased their science content knowledge (p < 0.05). During the last two years, their gains in science content knowledge, use of inquiry-based instruction and leadership skills were significantly higher than those of the Control group teachers' (p < 0.01, p < 0.001 and p < 0.05, respectively). Three themes resonated in the interviews with participants: science content knowledge growth, constructivist pedagogy and leadership skills.

Developing a Community of Practice to Support Preservice Elementary Teachers’ Nature of Science Instruction

Periódico: International Journal of Science Education
Publicação: Volume 34, Number 9, June 2012, pp. 1371-1392
Título do artigo: Developing a Community of Practice to Support Preservice Elementary Teachers’ Nature of Science Instruction
Published online: 30 Nov 2011

Abstract
This study explored ‘To what extent will preservice teachers with adequate nature of science (NOS) conceptions and who participate in a community supporting NOS instruction teach NOS in their internship settings?’ Using a combination of focus group discussions and peer feedback, five preservice teachers met with university personnel bi-monthly during their internships to share NOS teaching and assessment ideas and ask questions. Field notes and voice recordings were used to track conversations at focus group settings and videotapes were made of science instruction in each internship setting. None of the preservice teachers had cooperating teachers who taught NOS, yet results showed that all five preservice teachers were able to explicitly teach NOS in their science lessons, albeit in different ways and to different degrees.

Exploring Opportunities for Argumentation in Modelling Classrooms

Periódico: International Journal of Science Education
Publicação: Volume 34, Number 10, Jul 2012, pp. 1535-1554
Título do artigo: Exploring Opportunities for Argumentation in Modelling Classrooms
Published online: 27 Jun 2011

Abstract
On several levels it can be said that the act of modelling in science is inherently an argumentative act. That is, in virtually all aspects of modelling, from developing a question to judging between competing models that might answer that question, an individual is engaged in persuasive acts. Those acts may be private or public. They may be mental, written or oral, but they are about judging ideas and making sense of them; convincing oneself or others that the ideas and ways of looking at and explaining a phenomenon are useful. These acts are what scientists find exciting. They are what make science intellectually interesting and challenging. Inviting students into this practice is one way to help them learn both the content and process of science. This paper introduces a framework that is attentive to the research on how people learn while simultaneously pushing for curriculum and instruction that engages students in elements of the practice of science. We explore how this framework can be used to foster argumentation by describing the theoretical underpinnings of the framework and using classroom examples to illustrate the utility of the framework for promoting argumentation.

DOI: 10.1080/09500693.2011.577842